
COMUNICADO DE IMPRENSA
METROPOLITANO DE LISBOA ACOLHE EXPOSIÇÃO ‘PHOTOMATON’
Cais do Sodré | 13 de setembro | 18h30
No próximo dia 13 de setembro pelas 18h30, será inaugurada na estação Cais do Sodré do Metropolitano de Lisboa, a exposição fotográfica PHOTOMATON que procura homenagear a fotografia impressa desse tipo de máquinas que atualmente se constitui uma raridade numa era de excesso de estímulos visuais, e em que a própria fixação (a ida ao fotógrafo) era ritualizada.
Trata-se de uma parceria celebrada entre o Metropolitano de Lisboa e os autores da exposição PHOTOMATON, Bruno Parente, Rossella Nisio e Fernando Marante.
A exposição PHOTOMATON é um projeto artístico que apresenta duas vertentes assentes em fotografia de arquivo. A exposição contará com dois polos expositivos que serão inaugurados no mesmo dia em locais diferentes.
O primeiro polo localiza-se na estação Cais do Sodré do Metropolitano de Lisboa e consiste na instalação de uma cabine do tipo “photomaton”, construída propositadamente para o efeito, e que estará revestida no seu interior de antigos retratos de desconhecidos. Esta exposição estará patente até ao dia 25 de outubro do corrente ano.
O segundo polo estará exposto no Baliza Café Bar, na Bica, em Lisboa e reproduz as mensagens e dedicatórias escritas no verso de alguns destes retratos, transpondo o observador para uma realidade de outros tempos.
A inauguração reveste-se em forma de percurso, começando às 18h30 no Cais do Sodré com a abertura ao público da cabine de fotografias e contacto com os artistas seguindo-se, posteriormente, para o Baliza Café Bar com inauguração às 19h30, dedicada às mensagens e contacto com os artistas.
Sobre a exposição PHOTOMATON
Trata-se de um trabalho sobre a memória e a identidade (ou a ausência delas) da autoria dos artistas Bruno Parente, Rossella Nisio e Fernando Marante.
“Quem são estas pessoas e que vida viveram?” é a interrogação que é deixada para a especulação, apesar dos múltiplos referenciais deixados nestas fotografias: a idade, o género, as mensagens dedicatórias, as datas manuscritas, os carimbos dos “Photomatons” e dos estúdios de fotógrafo.
Partindo da premissa de que as pessoas normais não têm direito à História, sendo devolvidas ao anonimato assim que todas as pessoas que as poderiam identificar desaparecem, PHOTOMATON é um museu em miniatura, que nos oferece representações fragmentadas de vivências que não sobreviveram à memória.
Mais informação em: https://photomaton.info/